quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As três peneiras...

Fazendo uma arrumação em meu quarto, resolvi tirar tudo o que já não me servia mais... algumas coisas joguei fora, outras como roupas, separei para doação e o restante foi para reciclagem e haja papel, porém como nem todos eram desnecessários, antes de jogá-los fora, dava uma lidinha básica e numa dessas, encontro um interessante texto sobre reflexão da época, ainda, da época da faculdade...

Ps.: desconheço autoria exata, pois na folha que eu tinha não havia e na internet, não achei nada muito correto, só discussões.


Abaixo, o texto foi adaptado para os dias atuais:



Olavo foi transferido de projeto.
Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.
- O que você vai me contar, gostaria que os outros, também, dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! - diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira. Que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES, FALAM SOBRE IDEIAS.
PESSOAS COMUNS, FALAM SOBRE COISAS.
PESSOAS MEDÍOCRES, FALAM SOBRE PESSOAS.

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