quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Resenha do livro: O Pequeno Príncipe

Foi em setembro de 2009 que, pela primeira vez, li, por completo, o livro do Pequeno Príncipe, pois na infância folheei algumas páginas, mas nunca tinha lido o livro todo. Existe ainda um desenho animado que já assisti e o filme, ainda vou assistir. O livro foi publicado pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, em 1943 nos Estados Unidos e tem como título original "Le Petit Prince". 

O livro fala da história, contada como fábulas (parábolas) de um menino que sai de um Planeta distante, conhecido como B612 e vem parar no Planeta Terra. E apesar de ser uma literatura, aparentemente, voltada para o público infantil, o livro tem um grande teor poético e filosófico, pois ele lida com ensinamentos interessantes que podem ser perfeitamente aplicados em nossa vida. Detalhe: O livro traz em seu prefácio, uma dedicação voltada para os adultos, melhor dizendo, para as crianças que todos os adultos foram um dia e por algum motivo "esqueceram" disso.


A história tem uma linguagem simples e agradável e as frases que mais me encantaram, foram:
  • O essencial é invisível aos olhos, com significado de entender algo além do que se pode "ver", ou seja, é algo que não é superficial... fala de algo mais profundo que só é possível entender se tiver sensibilidade.
  • Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas! -  Esta frase tem seu significado relacionado à carinho, amor, ternura, confiança "eternos"... é como criar laços... é como criar um relacionamento sincero.
Essas frases e a história como um todo são reflexões para nos fazer pensar mesmo... pensar na meiguice, fragilidade, curiosidade, bondade, sonhos e fantasias que um dia tivemos lá na nossa infância e perdemos na vida adulta por conta do amadurecimento, por vezes sacrificado.

Outro ponto que me chamou atenção no livro, foi o trecho onde o autor fala que "as pessoas só se interessam por números"... E isso é uma grande verdade, como exemplo, ele narra algo do tipo:
  • Se você fala que viu uma bela casa com tijolos cor-de-rosa, flores, lago com cisnes... a maioria das pessoas não darão atenção ou mesmo conseguirão imaginar a casa, mas do contrário, se você fala que viu uma casa de R$ 700 mil, as pessoas vão primeiro falar: "Ooohhh que maravilha!" e depois sim, rapidamente imaginam a casa.
  • Outra situação e quando você vai falar de um novo amigo... ninguém quer saber, coisa do tipo: "Que som tem a voz dele... Quais filmes que ele gosta... Se ele gosta de colecionar borboletas..." O mais interessante é saber: "Quantos anos ele tem... Quanto ele pesa... Quanto ele ganha..." etc.
Enfim, é muito mais fácil dar "créditos" aos números do que as qualidades, ou seja, para a grande maioria, o ideal é saber o que a pessoa tem, o que a pessoa faz... e não o que a pessoa é, o que a pessoa gosta... mas o livro mostra que o genuíno (puro, autêntico), é bem mais interessante.

E entre esses trechos, o livro vai mostrando vários ensinamentos que encantam e prendem a atenção do leitor... minha atenção ficou presa a cada frase... a cada parágrafo... a cada página e a cada capítulo lido, até chegar ao fim.

E após republicar esta resenha aqui, pensei em reler este livro... bem, farei isso depois que terminar o que estou lendo atualmente.

E para finalizar a postagem, um vídeo com a fábula da raposa... toda vez que assisto me arrepio e me emociono:


bye bye e até a próxima resenha!

6 comentários:

  1. Uma resenha sucinta e que ainda assim é capaz de retratar com fidelidade a verdadeira essência de Pequeno Príncipe, uma leitura fundamental e muito sentimental, exatamente como foi a sua Barbie! E, sem dúvidas, uma leitura que nunca se torna obsoleta, pelo contrário, sempre muito atual, comprovando que nossas vidas, se fossem mais simples e valorizassem os bons e mais básicos sentimentos, seriam muito melhores do que são. Parabéns pelo post!

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  2. Oi Barbie,
    parabéns por sua dedicação nesse texto! Ficou tão bem explicado que Confesso que fiquei curioso para ler... Afinal, sou sempre uma criança adulto, ou um adulto criança!

    Abraços.

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  3. Preciso ler este livro !
    Te convido a dar uma passadinha no Blog ! Fechei mais uma parceria !! Corre lá e confere : http://lcrazyforfashion.blogspot.com/

    Bjos

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  4. Eu devorei o livro na infancia. Eu o li muitas e muitas vezes. Em peça teatral, eu o representei tambem. Contudo, sei de muitas pessoas que não se interessaram em ler na infancia. Voce não é a primeira.

    Saiba de algo curioso, sempre que voce voltar a ler, vai encontrar significados diferentes das mensagens para voce.

    Adorei sua postagem e a foto !

    beijos

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  5. Menina, viajei na sua forma de mostrar este livo que li há mais de 35 anos. E continua atual. Tudo o que entendemos por amizade é revisto por Exupèry nesta que será sempre a melhor obra que trata da verdadeira amizade. Um clássico!
    Abraços!

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  6. @Sissym Sempre achei a história desse livro interessante e sobre eu não ter lido na infância, é uma outra história... um outro motivo. Além disso, o livro que citei ter folheado, na infância, infelizmente, não era meu... :'(

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