quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jô Soares entrevista Alberto Villas

E foi no dia 28 de setembro que eu assisti no programa do Jô Soares uma entrevista pra lá de interessante.

Os entrevistados foram: Tulipa Ruiz, falando sobre seu novo CD, sua visita ao Beto Carrero World, a entrevista com os atores do seriado "CSI" nos EUA e um xarope chinês que é excelente para quem trabalha com a voz e cantores. E a entrevista que me chamou atenção foi a de Alberto Villas, um jornalista que escreveu um livro sobre palavras que estão caindo em desuso na língua portuguesa.

O nome do livro em questão é "Pequeno Dicionário brasileiro da Língua Morta" com palavras e termos que sumiram do mapa e não são mais usadas pela população brasileira. O autor diz que a princípio pensou em fazer uma crônica, mas após anotar quase mil palavras ele decidiu fazer um dicionário ilustrativo contando não só o significado das palavras, mas sim uma história sobre elas. Algumas dessas palavras, ainda existem, mas outras de fato deixaram de ser usadas. E a forma como o autor fala das palavras antigas, não é cansativa, mas sim divertida.

Entre as palavras, o autor cita bagaço, garrucha, balaio grande e outras, algumas delas ele usava entre suas filhas que diziam que aquelas palavras não existiam mais.

E uma curiosidade que o Jô cita é que em Portugal, a língua Portuguesa evoluiu mais do que a nossa, pois o nosso Português é seiscentista, desde a época de Dom João e em 1600 foi fixado algumas expressões ao nosso idioma que em Portugal não se usa mais, como exemplo, ele fala de um livro lançado onde ele citava cavanhaque e essa palavra não é mais usada em Portugal. Em contrapartida, Villas, cita que em Portugal estão usando a palavra urinol que é antiga.

Já a palavra que mais me deixou mais encantada foi copiosamente, como exemplo, ele diz: "Nossa, está chovendo copiosamente!", acho que vou acrescentá-la em meu vocabulário.

Para ver a entrevista, clique aqui.

7 comentários:

  1. Ei Barbie...

    Nossa linguagem é riquíssima e ao mesmo tempo complicada . Gosto da linguagem dos portugueses, apesar de usarem o português ainda suas pronuncias são fortíssimas e há palavras bastante desatualizadas que para nós no Brasil se tornam engraçadas..Gostei do termo copiosamente...quanto ao urinol lembrei me da minha vó, ela nunca mudou o vocabulário..rsrs

    Beijos

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  2. Esse livro deve ser bastante interessante...palavras e frases que não utilizamos mais..Abraços. Sandra

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  3. Oi, Barbie

    Lá no blog tem o Premio Dardos para você que te ofereço com muito carinho.

    Bjs

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  4. Bom dia, minha querida amiga Barbie!!!
    Realmente foi bem interessante essa entrevista, também assisti, gosto muito de assistir as entrevistas do Jô, dificilmente perco, principalmente quando os entrevistados são interessantes...
    Hoje foi com Zezé de Camargo e Luciano...
    Valeu minha querida amiga, bela matéria, adorei!!!
    Tenha um lindo, feliz e abençoado dia!!!
    Abraços com carinho e muita paz!!!

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  5. Barbie, não vi essa entrevista, mas deve ter sido excelente mesmo! Mas gostei de ler sua descrição. Tentarei ver no site do programa. Beijão!

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  6. Interessantíssimo post! E é verdade, pois as pessoas tem até certa dificuldades em se expressar corretamente, tanto quanto escrever... O que é uma pena, pois a nossa língua é tão rica, sonora e bonita! Que o amor renovador e a Paz de Jesus Cristo
    habitem nossos corações sempre!
    Abençoado fim de semana!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

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  7. Sinceramente acho que o problema não é só esse. A questão é mais de perda de valores culturais que outra coisa, há algumas semanas atrás, conversava com um amigo, sobre como a cultura gringa tem sido inserida no nosso cotidiano cada vez mais, tem palavras estrangeira que nem traduzimos mais, já fazem parte do nosso vocábulo. Estamos perdendo nossa identidade, se a coisa continuar desse jeito vamos acabar virando colônia gringa. Eu fico perplexo toda vez que vou a Barra da Tijuca e vejo como a coisa por la ta americanizada, ao ponto da maioria dos estabelecimentos terem nome estrangeiro, daqui a um tempo teremos que ir pra Barra com um dicionário inglês/português, para saber o que é o que.

    Eu tenho nojo da mentalidade desse povo que despreza e esquece sua própria cultura.

    Abraços

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