domingo, 5 de agosto de 2012

Cool Hunter: Caçadores de tendências

E foi no dia 14 de julho que assistindo ao Jornal da Globo, descobri uma nova profissão que vem ganhando força no mercado conhecida como Caçadores de Tendências ou Cool Hunter, em Inglês.


Cool Hunter é um profissional da moda que é pago para saber o que vai ser moda... o que vai ser comprado a longo prazo, ou seja, para frente... para o futuro. De acordo com Carol Althaller, eles precisam ficar "ligados" para saber e entender quais são os  macros-movimentos de comportamentos que regem cada segmento de indústria em específico, seja ele da moda, do setor automobilístico e em tudo.

Segundo a reporte, há pessoas que trabalham para portais internacionais (WSGN, por exemplo) de tendências, registrando tudo onde os dados vão para a matriz da empresa em Londres.

Débora de Pierro, afirma que depois de três meses eles tem um direcionamento de tudo isso relacionado a moda e após dois anos, eles conseguem perceber esse movimento todo nas lojas.

Numa praça de alimentação, a repórter Michelle Barros, comenta como uma exemplificação que os "cool hunters" comportam-se como uma espécie de "espiões da moda", escutando conversas alheias e neste local, eles identificam pessoas ou grupos que estejam conversando sobre um assunto interessante e isso não seria "bisbilhotice", seria no mínimo um puro interesse profissional.

Posteriormente, na narração, uma outra repórter menciona que não há faculdade para essa profissão no Brasil, mas que já, existem cursos de especialização. E depois a repórter continua com uma entrevista a coordenadora desse curso Sabine Dewiek que diz que anteriormente, o Brasil era, apenas, um local de observação para clientes e marcas internacionais, mas que, atualmente, é um laboratório introdutor de tendência. Voltando a narração da repórter, ela continua dizendo que para identificar isso, é preciso encarar a "selva de pedra e seus bichos", isso faz com que os profissionais sintam-se como caçadores.

Há ainda caçadores de tendências do ramo de cosméticos que, antecipadamente, já sabe se uma cor de sombra ou textura de batom vai virar moda, uma delas é Lorena Borja, cool hunter da "contém 1 g". Elas fazem serviços de investigadoras para reduzir os riscos para uma empresa.

Existe uma Holandesa que tem 40 anos nessa profissão, seu nome é Li Edelkoorte, ela já figurou entre as 25 pessoas mais influentes do mundo da moda e esse prestígio se deve ao fato dela conseguir enxergar as coisas com até 25 anos de antecedência, seu segredo é muita cultura geral e a força da intuição.

Para ver a matéria, clique aqui.

Um comentário:

  1. Oi, Barbie, muito interessante saber um pouco mais sobre essa "profissão". Uma vez li uma reportagem sobre moda e percebi que ela se configura porque movimenta uma indústria financeira importantíssima. Minha opinião pessoal é que moda é aquilo que traduz quem somos e o que nos faz sentir bem. Um abraço!

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