O Pequeno Príncipe

No começo de outubro voltei a ler com tudo, mas as resenhas que vou postar hoje são de antes de agosto, época em que dei um tempo (se você não viu, clique aqui).

Tenho o Pequeno Príncipe desde julho de 2009 e o Retorno do Jovem Príncipe adquiri em março de 2013 (para ver, clique aqui). Já tinha lido o primeiro, mas para que a leitura do segundo fosse mais proveitosa o li de novo e fiquei ainda mais encantada pela história.

Conversando com um amigo a respeito dessa história, ele me falou que, na visão dele, o Pequeno Príncipe fala sobre um romance, como metáfora. Onde há dois amores e drogas, os amores são a rosa e a raposa; e as drogas é a serpente. Os 7 planetas seriam reflexões comportamentais, mas eu notei que poderiam ser os 7 pecados capitais que de certo modo diz respeito ao comportamento. A história pode, de fato, ser um romance, percebi isso. Para ver minha primeira opinião, clique aqui.

O segundo livro, fala o que o título sugere, que é o retorno do Príncipe mais crescido à terra. Ele vem em busca de algo e traz consigo algumas frustações e decepções. Foi uma obra publicada a partir de reflexões que a princípio seriam compartilhadas com amigos, mas o autor Roemmers resolveu compartilhar com o restante do mundo. E fez bem. 

Ele fez uma pesquisa interessante e lá cita que resolveu fazer o reencontro dele com o Príncipe na Patagônia, enquanto que no primeiro, Exupéry encontra o Príncipe no deserto do Saara. O livro também tem algumas frases marcantes, uma delas é: "É impossível amar e perdoar as outras pessoas sem primeiro amar e perdoar a si mesmo." 

Para mais detalhes só lendo os livros e descobrindo o quanto essas histórias são interessantes.

Assisti ao filme no cinema e também achei um encanto. Só não concordei muito sobre o fato de Exupéry ser retratado como um homem desorganizado e ser nobre por isso e a mãe da menina uma mulher organizada e ser megera por isso. Na minha visão, eles deveriam ter sido mais suaves, pois parecia que o autor queria mostrar que ser organizado é prejudicial a saúde e ser desorganizado faz as pessoas serem mais tranquilas e serenas. Posso estar errada, mas creio que tudo deve ter um equilíbrio. Veja o trailer aqui.